quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Asfopal faz sua confraternização de fim de ano

Nesta quarta, 19 de dezembro, a Associação dos Folguedos Populares de Alagoas realizou sua confraternização de fim de ano e ao mesmo tempo comemorou os 27 anos de fundação, que aconteceu no dia 27 de dezembro de 1985.

Estiveram presentes mestres, mestras, brincantes, admiradores e dentre eles estavam o fotógrafo Ricardo Lêdo, da Gazeta de Alagoas, e o Presidente da Liga de Bumba Meu Boi de Maceió, Eugênio Vilela.

A comemoração aconteceu no Centro de Belas Artes de Alagoas, onde são realizadas as reuniões ordinárias da associação.

A Asfopal entra em recesso e retoma suas atividades em 23 de janeiro de 2013.

Faliz Natal e um grande e maravilhoso-cultural 2013 para todos!!!!

Abraços,

Keyler Simões
Presidente





sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Vice-presidente da ASFOPAL, Geraldo José, recebe Comenda Zumbi dos Palmares

 
O Vice-presidente da ASFOPAL, Geraldo José, foi um dos homenageados com a Comenda Zumbi dos Palmares, entregue pela Câmara de Vereadores de Maceió, por seus serviços prestados em prol do movimento negro, contra o preconceito. Mestre Geraldo tem uma dedicação de 30 anos à cultura popular e à luta contra o racismo.

 
A solenidade

Aconteceu nesta sexta-feira (07) pela manhã, no Plenário da Câmara Municipal de Maceió, a entrega das comendas Dandara e Zumbi dos Palmares, em sessão solene proposta pelas vereadoras Fátima Santiago (PP), Heloísa Helena (Psol) e Tereza Nelma (PSDB). A comenda Dandara foi instituída pelo Decreto Legislativo nº 454, de 17 de novembro de 2009 – e deve ser concedida a instituições públicas e privadas, nacionais e locais, assim como a personalidades, inclusive in memorian, em reconhecimento à sua significativa contribuição nas ações relativas a luta pela Diversidade Étnicorracial no âmbito do município de Maceió. 

A Comenda Zumbi dos Palmares foi instituída através da Resolução nº 492, de 9 de agosto de 1998 e deve ser outorgada a personalidades, entidades e instituições que tenham se destacado na luta pelo fim da descriminação cultural, racial e de cor sofrida pelos negros. Para a médica e vereadora Fátima Santiago, mesmo as comendas sendo entregues fora do mês da consciência negra não perde o seu brilho. “Essa é mais uma importante sessão solene que homenageará personalidades e instituições que lutam cotidianamente contra o racismo, intolerância religiosa e outros preconceitos. Possuem o nosso reconhecimento porque eles não medem esforços para reivindicar políticas de igualdade racial e ainda contribuem para a formação étnica-social e cultural, principalmente, com crianças e adolescentes da periferia de Maceió”, destacou a parlamentar que homenageará cinco agraciados. 

Homenageados 

As honrarias aprovadas, por unanimidade, e foram concedidas a: Ana Paula da Silva Nascimento (Paulinha) – Professora e integrante do Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê; Clébio Correia de Araújo – Historiador e Vice-Reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal); Clemente Soares Silva (Tininho) – Coreógrafo e Professor de Dança-afro primitiva; Filomena Felix Costa (Filó) – Produtora Cultural e Presidenta do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô; Josélia Barros Monteiro (Jô) – Pedagoga e Vice Coordenadora Geral do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Geraldo José da Silva (Mestre Geraldo) – Professor e Coordenador do Grupo Folclórico Axé Zumbi; Maria Aparecida Batista de Oliveira – Filósofa e ativista do Movimento de Mulheres; e a Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro, que é a única entidade em Alagoas, vinculada a uma igreja evangélica, que realiza a reflexão sobre o negro na Bíblia. 

Ao final da Sessão, o advogado Alberto Jorge Ferreira (Betinho), Presidente da Comissão de Defesa das Minorias Étnicos e Sociais da OAB-AL pediu para falar e leu um ofício/autorização da SMCCU entregue ao Babalorixá Célio Rodrigues, da Casa de Iemanjám referente às celebrações do Dia de Iemanjá, que estava presente junto com Mãe Vera e outros religiosos, tanto de matriz africana como evangèlicos e católicos, onde a SMCCU autorizava as manifestações mas responsabilizava ao requerente (Célio Rodrigues) por qualquer dano ao patrimônio público e demais afrontas à Lei. Betinho disse que isso era uma afronta e uma demonstração de preconceito, mas que os seguidores de cultos afros tinham que conviver com isso por enquanto, mas que o superintendente da SMCCU, Galvaci de Assis teria que conviver com a religião afro, por bem ou por intermédio da Lei, porque por mal, não é o caso, pois eles só desejam o bem e o que é justo.